Castelões de Cepeda
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Vila Cova de Carros

Castelões de Cepeda

 
Classificada como “Património Histórico” no PDM (Plano Director Municipal) a ponte está situada, sobre o rio Sousa, e integrada no caminho velho denominado “Estrada Real”, no troço compreendido entre Paredes e Penafiel. A  ponte  é constituída por um só arco de aduelas de cantaria estreitas e alongadas, que se dispõem em alinhamentos regulares e muito bem esquadriados.O tabuleiro em cavalete é pouco pronunciado, com uma largura máxima, cerca de 3,4m, assente num único arco de volta perfeita, em cantaria. O pavimento é lajeado e as guardas têm um sistema de encaixe tipo “macho-fêmea”.

À entrada da ponte, na margem esquerda, a montante, encontra-se um “banco” encaixado entre as guardas, talhado num silhar granítico para cobranças de portagens.

MORADA: Rua Cepeda

Desde o séc. XVI a cabeça do Concelho de Aguiar de Sousa foi a povoação de Paredes. Os Paços do Concelho, nessa altura, funcionariam no corpo central do edifício que, em 1780, foi ampliado.

Foi construído em 1780 e em 1860 foi alvo de actos que quase levaram à sua destruição.  Posteriormente, foi reconstruído. Considerada uma “bela casa” por Dª Maria, que se distinguia entre os edifícios de qualidade.

Hoje em dia este belo edifício funciona como  “Academia de Música”, possuindo um auditório onde, por vezes, se realizam alguns concertos de música. 

MORADA: Rua Dr. José Magalhães

 

Possui um frontão triangular e balaustrada acentuando a linha do telhado. No 1º andar as janelas seguem a linha do frontão. A fachada principal encontra-se revestida de azulejos em bom estado de conservação numa perfeita articulação entre as molduras e as pilastras de granito.

MORADA: Avenida da República

O Pelourinho é constituído por uma plataforma de três degraus em granito de planta quadrada sobre os quais assenta um plinto cúbico. Fuste liso apoiando um tabuleiro rectangular com colunelos de remate pontiagudo nos cantos. No centro do tabuleiro uma grande pedra de armas com o escudo nacional coroado. Conserva ainda a argola metálica a meio do fuste.

Foi construído em 1780, demolido em 1870 e reconstruído no século XX, altura em que foi colocado junto do antigo edifício dos Paços do Concelho e Cadeia, onde actualmente se encontra (imóvel de interesse público).

Ver Decreto-Lei nº 23122, Diário do Governo 231 de 11 de Outubro de 1933.

MORADA: Rua Dr. José Magalhães

 
Esta Igreja  foi construída já no início do séc. XX, em substituição da antiga que foi demolida. Destaca-se pelo seu carácter classicizante, que resulta numa afirmação tardia do estilo D. Maria no concelho de Paredes

Está classificada no PDM como Património Artístico e Religioso.

MORADA: Avenida da República

A Capela da Srª. da Guia é uma capelinha barroca, de grande devoção da população local, sendo o local da sua contrução conhecido como “Fonte Sagrada”.

Antigamente, quando o transporte era efectuado por carros de bois e o gado era levado às manadas para os matadouros do Porto, dava-se ali de beber às pessoas e ao gado. O povo de então considerava sagrada essa fonte, que ali se encontrava debaixo das construções ali efectuadas.

No lugar do Calvário, o lugar mais alto da nossa Freguesia, ergue-se, desde tempos remotos, a Capela do Calvário, majestosa na sua simplicidade arquitectónica, conhecida também por Capela do Senhor dos Aflitos. Esta designação prende-se com o facto de os crentes satisfazerem as suas promessas, pois é da predilecção dos fiéis em momentos de aflição na vida recorrerem ao Senhor dos Aflitos.

O Monte de S. José é um pequeno outeiro, próximo do rio Sousa, situado entre a estação de caminho de ferro e o lugar de Cepeda.

Quando se rompeu o monte para a construção do caminho de ferro do Douro, apareceram bastantes ossadas humanas que se pensa resultaram dos combates entre portugueses e franceses, no período das invasões. Supõe-se que a Capela de S. José foi construída sobre essas ossadas para assim homenagear para a posteridade o sacrifício dos combatentes patrióticos.

Rodeada por um pujante arvoredo, a Capela está situada próximo da Ponte Romana de Cepeda.


O edifício pertencia a Joaquim Bernardo Mendes, um português regressado do Brasil. À sua chegada recebeu o título de Visconde de Paredes. Foi nessa altura que construiu este magnífico Palacete com algumas características brasileiras, de entre as quais se destacam as fachadas revestidas de azulejos amarelos e grandes portas e janelas. Salienta-se ainda o enorme jardim que o rodeia.
 

Foi neste palacete que el-rei D. Carlos foi recebido em Junho de 1895. Em meados dos anos 40, após o falecimento de Joaquim Bernardo Mendes, foi alugado à Câmara pela família deste, passando aí a funcionar os paços do Concelho.

Mais tarde, nos anos 60, um novo proprietário, o comendador Abílio de Seabra, após a aquisição deste edifício, ofereceu o mesmo à Irmandade da Misericórdia de Paredes. A partir desta altura, teve um papel importante nesta cidade, pois funcionou como um estabelecimento de ensino. No entanto, por ser considerado como impróprio para o desempenho dessa função ficou vago e em degradação.

Foi no início dos anos 90 que a Câmara Municipal de Paredes, consciente das características peculiares do ” Palacete da Granja”, através de um protocolo assinado com a Irmandade da Misericórdia de Paredes, procedeu a sua recuperação e posterior dinamização como Casa da Cultura. Segundo este projecto, este edifício será utilizado no desenvolvimento de actividades culturais e recreativas, podendo, também a ser facultada a utilização a terceiras entidades.

Foi inaugurada a 17 de Maio de 1997.

Este parque, localizado no coração da Cidade de Paredes, é o mais antigo do município, o qual confronta com o edifício da Câmara Municipal, detém uma área de 1 hectare e é um local de lazer e repouso.

Este é um espaçoso jardim arborizado, rodeado por vários edifícios como é o caso dos paços do concelho do lado norte. Dentro deste imponente quadrado, arruado e jardinado ergue-se a estátua de um antigo e influente político da região e da era do rotativismo governativo peculiar da segunda metade do séc. XIX, o conselheiro José Guilherme (1823 – 1889). 

Um dos principais espaços da cidade de Paredes.

Situado nas margens de um afluente do Rio Sousa, a  Ribeira de Sentiais, o parque da cidade é um local aprazível para a prática de desporto de manutenção. Está apetrechado com espaços infantis e, a organização estrutural dos jardins , permite o convívio e a realização de piqueniques. Detém uma excelente localização, de fácil acesso e com áreas de estacionamento.

A construção deste Parque foi realizada por várias fases, com uma área actual de 4,5 hectares. Aqui encontra um pequeno oásis dentro da cidade, é um espaço polivalente, vocacionado a prática desportiva e lazer. É palco de inúmeras actividades culturais.

As espécies utilizadas foram escolhidas considerando o respeito pelo ambiente e pela Ribeira de Sentiais, a qual passa pelo meio do Parque em toda a sua extensão. Este parque encontra-se em fase de expansão.

Um excelente parque de lazer bem no coração da Freguesia de Castelões de Cepeda. Dispõe de circuito de manutenção, campo de futebol, diversos aparelhos para exercício físico específico, parque infantil, zona de merendas, bar de apoio e balneários.

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MOURIZ

vila cova de carros

Classificado como Imóvel de Interesse Municipal o Aqueduto de Cimo de Vila, em Vila Cova de Carros, também popularmente conhecido por “Calões” enquadra-se num tipo de arquitetura de água cujas características e dimensões são únicas no concelho.
Trata-se de uma construção aérea, constituída por uma caleira escavada em grandes blocos de granito, colocados horizontalmente e assentes em pilares verticais, percorrendo uma distância de cerca de 500m, conduzindo a água de duas minas até aos tanques, junto do núcleo habitacional, e remonta ao primeiro quartel do século XIX. Uns dos tanques destaca-se pela pedra lavrada, com duas gárgulas e bancos, sugerindo um espaço que terá funcionado como recanto de lazer e espelho de água.
O Aqueduto e a sua envolvente testemunham elementos históricos e culturais, assentes numa paisagem natural e humanizada que simbolizam as raízes e a identidade de um coletivo.